quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Almofadas de crochê


A-do-ro almofadas megacoloridas feitas de crochê! Ai, como isso adoça o meu olhar... Esse tipo de almofada me lembra muito a casa de uma tia do meu pai, a tia Esther. Ela morava em um sobrado bem antigo, e a sala dessa casa era, para mim, encantadora... Na época, eu devia ter uns nove, dez anos. Mas meus olhos já admiravam muito aquela casinha antiga e, principalmente aquelas almofadas redondas e coloridas que ficavam enfeitando os sofás e poltronas (também antigos e fascinantes). Cada vez que íamos visitá-la, eu ficava viajando naquela casa, que também tinha uma "mini floresta" aos fundos e gatinhos passeando na calçada da vizinha... Na verdade, a casa toda era muito legal, com umas divisões de cômodos bem originais dos tempos passados e cidade do interior: espaços pequenos (menos a sala das almofadas) e quase nenhum corredor entre os cômodos, tipo: a porta do quarto do casal já dava direto na sala de visitas!

Bom, então, essa visitas agradáveis devem ter ficado no meu subconsciente e hoje, almofadas coloridas me fazem feliz!

Minha história com o crochê começou assim: minha bisavô fazia uns sapatinhos de dormir que realmente aqueciam os pés. Minha mãe aprendeu com ela a fazer o tal sapatinho. E eu, aprendi com minha mãe. Aí fiz muuuitos sapatinhos pela vida afora! Como a base do crochê era a mesma, dos sapatinhos passei a fazer uma colcha de quadrados coloridos, beeem coloridos. Parecia que não ia acabar nunca! Mas terminei. Qualquer dia faço um post com fotos da minha colcha megacolorida.

Voltando a falar das almofadas: já fiz a quadrada e estou terminando uma outra pra encapar um rolinho de espuma. As que aparecem na foto deste post vão morar na sala.

Infelizmente meus dias de crochê e fuxicos devem estar contados...
É que minhas articulações já não estão colaborando muito... É a idade, é a genética... Mas tudo bem. Há muitas mãos preciosas que colocam suas artes à venda para enfeitar os doces lares do mundo. E viva a humanidade! Viva o artesão!
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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Caixa de álbum e sala de cara nova

Quando completei 15 anos, ganhei um álbum todo branco, que vinha dentro de uma caixa, dessas próprias para guardar álbuns de formatura e casamento. Mas não era em veludo, era um papel resistente, meio que imitando couro. O tempo passou... o branco amarelou... e a caixa sobrou. Na verdade, como era um pouco grande, ela sempre atrapalhou um pouquinho na hora de acomodar os álbuns na estante. E também, nem era tão indispensável assim. Então... dispensei. Mas não totalmente. Eu tinha "um plano" pra ela, mas que somente agora coloquei em prática. (isso já faz uns treze anos!) Enquanto isso a caixa ficou aguardando o belo dia em que retornaria à ativa! Pois bem. Tudo veio à tona com o "up" na sala. Aí encontrei um lugar perfeito pra acomodar a caixa, que virou duas bandejas. Tirei as dobradiças e o feixe, revesti as duas metades com filtro de café (parceiro!), passei verniz, coloquei uma gravura no fundo e, por cima, um vidro que encomendei sob medida. Na parte de baixo, coloquei papel camurça marrom para o acabamento final.
Esqueci de fotografar o "antes", mas vejam o "depois":

Assim ficaram as bandejas:

O álbum é esse aí (abandonado...). Por ele dá pra ter uma idéia de como era a caixa. Também tenho um plano pra dar vida nova a esse álbum, mas por enquanto deixa quieto...


E na sala, as bandejas estão morando nesse cantinho
(que, aliás, são dois, um em cada lado do bufett):

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E agora, vista parcial da sala de cara nova (ops, um abajur ficou apagado!):

Sem dúvida, a parede vermelha valorizou muito mais a composição de porta-retratos. E a iluminação deu o tom aconchegante. Cada vez mais descubro que adoro uma decoração vintage!

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Pois é. Como já falei, ainda falta muuita coisa pra salinha realmente ficar "pronta". E o legal mesmo é esse processo de construir e reconstruir o ninho. Porque um lar, doce lar nunca está definitivamente "pronto", não é mesmo? Exatamente como nós, seres humanos.
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