sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Merecia um filme...



Quando li o título desse livro, logo me interessei em comprá-lo e conhecer um pouco mais desse lado da história. Uma escrita rica em detalhes e com informações interessantes. 

Iniciei a leitura de maneira um pouco lenta, mas logo o ritmo foi fluindo com o passar das páginas e o relato de sobrevivência de Janina durante a Segunda Guerra Mundial. Realmente arrebatador, com suspense e emoções...  Merecia um longa.  Valeu a leitura e o preço salgado que paguei por esse exemplar novo, já esgotado em várias livrarias. Lembrou-me muito de O Pianista

Gosto de leituras que me remetem a lugares que, mesmo de forma rápida, eu já conheci pessoalmente. Talvez por supor conseguir uma imaginação um pouco mais fiel e próxima à realidade física do lugar em questão...

Há poucos anos estive em Varsóvia e me encantei com a cidade, com seu povo, com sua história. Tenho memórias fotográficas e gastronômicas muito agradáveis desse passeio que fiz, em 2010. 

Varsóvia é conhecida como a fênix (a que ressurge das cinzas) da Europa, tamanha sua capacidade e rapidez em reerguer-se (física e moralmente) após sua total destruição pós-guerra.

A Segunda Guerra Mundial provocou as maiores cicatrizes na Polônia e, em especial, na capital Varsóvia. Após um desigual combate com as tropas nazistas, as repressões e o extermínio da população levaram Varsóvia a um estado de degradação humana sem precedentes. Embora a população de Varsóvia tenha lutado duramente contra as tropas nazistas, a revolta foi esmagada pelo exército alemão. A população civil foi deportada e a cidade destruída prédio por prédio.


As ruínas de Varsóvia despertaram sentimentos opostos: de um lado a destruição, a calamidade e a implosão arquitetônica da cidade dava aos alemães a certeza de que a identidade e a força do povo polonês havia sido dizimada; por outro lado, cada pedaço de concreto retirado das ruínas da cidade representavam uma peça de quebra cabeça que reconstruiriam não somente a cidade, mas a própria história cultural do povo polonês.

A população de Varsóvia garimpou as peças e pedaços em meio aos escombros da cidade. As pinturas de Bernardo Bellotto, chamado Canaletto (1721-1780) ajudaram os arquitetos, construtores e voluntários a reemergir Varsóvia.

Em 17 de janeiro de 1945 a capital foi libertada das mãos dos nazistas.  Recém saída das mãos exterminadoras dos nazistas, a Polônia passou a viver sob as mãos de ferro da União Soviética. O país foi recuperado, Varsóvia foi reconstruída, mas o direito à sua liberdade continuava violado.  Precisou de mais de 40 anos para ter sua total libertação. 



                         
               Imagens do Castelo Real de Varsóvia, antes, durante e após sua fiel reconstrução.


Varsóvia, 2010: encantadora e surpreendente...

Monumento em Homenagem ao Levante de Varsóvia


Vista para o Castelo Real


Quanto ao livro, mais uma vez me vejo admirada com a coragem e a resiliência desses sobreviventes da Segunda Guerra Mundial 
que decidiram registrar suas histórias. 
Cada um com seu drama, sua busca pelo resgate da dignidade, 
administração das perdas e retomada de vida. 

Levam-me a muitas emoções e reflexões...

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Filmes da minha infância

Os clássicos preferidos e inesquecíveis: A Fantástica Fábrica de Chocolate e O Pássaro Azul.  Lindas mensagens... Tão bom era ficar vendo um filminho à tarde, no aconchego do lar, na sala da casa onde eu morava com meus pais. Ô saudade daquele tempo!!!


A Fantástica Fábrica de Chocolate



O Pássaro Azul
https://www.youtube.com/watch?v=4b2bHyJYJcM



Ah, a felicidade... sempre tão perto!


segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Lidos e aprovados



Ambos da Editora Melhoramentos. Livros com histórias verídicas tendo como temática a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto. Sempre há algo a aprender com tudo isso...


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